A Editora Dimensão Nerd apresentou um preview do livro básico do In Nomine, “Os Bandos de Demônios”. No mês de fevereiro a editora já tinha publicado “Os Coros dos Anjos”, confira as duas previews.
Os Bandos de Demônios
Quando os anjos Caíram, eles se tornaram demônios, pois afastaram a misericórdia do Céu de seus corações. Cada Coro caído se tornou um Bando de demônios; os Serafins se tornaram Balserafins, os Querubins se tornaram Gênios, e assim por diante. Muitos demônios posteriores foram criados à imagem dos primeiros Caídos; desta maneira, os Bandos continuam. Existem muito mais Bandos, mas os sete mais importantes estão descritos aqui.
Um Bando é uma categoria, não um círculo social. Um demônio entende os integrantes da sua própria categoria, mas isso não quer dizer que ele necessariamente gosta deles, ou (Deus me perdoe) confia neles.
Assim como os Coros, cada Bando tem sua própria natureza, uma ressonância que seus membros devem manter para sobreviver. Quando um demônio vai contra sua ressonância, ele gera dissonância. Muita dissonância pode levar à Discórdia, uma ruptura severa entre o Diabólico e a natureza de seu poder. A Discórdia pode se manifestar de muitas maneiras, nenhuma delas é agradável. Ainda que um demônio possa, vagarosamente e de maneira dolorosa, livrar-se da dissonância, a Discórdia é muito mais permanente – apenas um Príncipe Demônio pode reverter seu curso terrível.
Demônios possuem suas próprias Sinfonias malignas, cada uma única. Em um sentido muito literal, cada demônio dança conforme o ritmo de sua própria música. A sinfonia de um demônio não é nada em comparação ao poder incrível da verdadeira Sinfonia. Entretanto, elas são muito eficazes contra os anjos, que devem compartilhar uma mesma Sinfonia com o resto do universo. E, embora a maioria dos demônios esteja separada da verdadeira Sinfonia, suas ações ainda podem incomodá-la (p. 54) e eles ainda mantêm o poder de detectar esses incômodos criados por outros celestiais. E, assim como anjos, eles ainda podem utilizar Essência.
Também conhecidos como…
Balserafins: Serpentes, Os Mentirosos – Veja na REDERPG
Gênios: Atadores, Os Perseguidores
Calabins: Aberrações, Os Destruidores – Veja na Vertente Geek
Habbalah: Horrores, Os Punidores – Veja na Dungeon Geek
Lilins: Filhas, As Tentadoras
Shedins: Sem Carne, Os Corruptores – Veja no RPGNEWS
Impuditas: Encantadores, Os Usurpadores – Veja no Rolando Dados
Demônios e suas mensagens: Um Exército Abstrato
Um Balserafim entraria no salão de massagem dizendo que é um crítico da revista Massagens Mensais.
Gênios não dão a mínima para massagens.
Um Calabim viraria para alguém e diria: “Sabe, quando eu fico com esses nós nos meus músculos, tenho vontade de destruir coisas.”
Um Habbalah torturaria alguém com sentimentos de culpa até que a pessoa concordasse em massagear as costas do demônio.
Uma Lilim se aproximaria de um estranho, morderia o lábio e diria: “Você não me deve uma massagem nas costas?”.
Um Shedim possuiria uma pessoa, começaria a fazer uma massagem nas costas de outra pessoa, então entraria no corpo da outra pessoa e aproveitaria a experiência.
Um Impudita preferiria fazer a massagem – e aproveitar a oportunidade para roubar um pouco de Essência.
Nota de lançamento – In Nomine
Os Coros de Anjos
Os Coros de anjos são criações resplandecentes de força e nobreza — eles são os agentes da ordem de Deus na Sinfonia. Eles agem dentro de certos limites definidos por Deus, pelo Arcanjo a quem servem e por si mesmos.
Cada Coro tem uma ressonância, uma natureza específica à qual seus membros devem ser fiéis. Agir contra essa natureza é dissonante para a Sinfonia e afasta o anjo de seu verdadeiro eu. O conflito para manter o equilíbrio pessoal em um mundo indiferente é um dos desafios de servir a Deus — parte do custo de ser um anjo.
Por outros nomes…
Serafins: Trisagionistas, Os Mais Sagrados – Veja na RedeRPG
Querubins: Hayyoth, Os Guardiões – Veja no Judão
Ofanins: Tronos, As Engrenagens – Veja no RepublikaPop
Elohins: Dynamis, As Potestades – Veja na Dungeon Geek
Malakins: Reis, As Virtudes
Kyriotetes: Colmeia, As Dominações – Veja no RPGNEWS
Mercurianos: Interseccionistas, Amigos dos Homens – Veja no Rolando Dados
Anjos e seus refrigerantes: Um Exército Abstrato
Confrontado com uma máquina de refrigerante, um Serafim pediria de maneira desdenhosa que outro anjo lidasse com o problema por ele.
Confrontado com uma máquina de refrigerante, um Querubim esperaria para ver outra pessoa utilizando-a primeiro, então descobriria uma maneira de conseguir dinheiro, comprar um refrigerante e dar a alguém que precise de algo para beber.
Confrontado com uma máquina de refrigerante, um Ofanim arrancaria a porta das dobradiças, pegaria quantas bebidas pudesse e sairia rodando pela noite antes de atrair mais atenção.
Confrontado com uma máquina de refrigerante, um Elohim a reconheceria como uma mera extensão de uma gigantesca máquina propagandística, designada para extrair o dinheiro e a alma de seus clientes. Ele a levaria para casa para desmontá-la por prazer, maravilhando-se com a simplicidade de seu design e a complexidade de seu propósito.
Os Malakins não encontram qualidades redentoras em bebidas carbonatadas.
Confrontado com uma máquina de refrigerante, um Kyriotete pegaria duas moedas e . . . nossa, esse cara tem umas coisas legais nos bolsos.
Confrontado com uma máquina de refrigerante, um Mercuriano colocaria duas moedas na abertura e apertaria o botão da bebida que quisesse. (Mercurianos sempre têm um troco nos bolsos.)
FONTE: Dimensão Nerd