Análise: Final Fantasy VII

Hello My Friends! It’s me, Frango !!!

Hoje falaremos sobre um dos jogos mais amados pelos fãs de RPG eletrônico. Falaremos de “Final Fantasy VII”.

Tentarei desvendar o porquê deste jogo ser tão amado pelos jogadores e o que ele representou e representa para o mundo dos games até hoje.
Sendo assim peguem suas poções de vida e de mana, coloquem suas melhores armas e armaduras, e por fim se necessário deixem uma Phoenix Dawn sempre próxima. Agora monte em seu chocobo e vamos lá.

Square Soft/Enix

Um pouco de história:

A empresa responsável pela criação deste e de todos os jogos da saga “Final Fantasy” é a Squaresoft (que futuramente veio a se tornar a Square Enix).

A Square é uma empresa japonesa fundada em 1983 por Masafumi Miyamoto, que decidiu, após se formar em Waseda, idealizar uma divisão de criação de software de vídeo games a partir da empresa de cabos elétricos de seu pai. Após algum tempo, em 1985, dois anos após a criação da empresa, Masafumi decidiu entrar no mercado de jogos de vídeo games desenvolvendo jogos para o Nintendo Famicom, porém não obteve sucesso; no ano de 1987, a empresa entrou em uma grande crise, a ponto de que a Square despediu metade do pessoal. Naquele mesmo ano uma de suas maiores rivais a empresa Enix estava lançando um grande sucesso, um dos primeiros jogos de Role-Playing Game(RPG), o jogo “Dragon Warrior” (Dragon Quest). Vendo isso a Square decidiu então se arriscar na criação de um jogo que seguiria o mesmo estilo de sua rival, então juntou todos seus recursos restantes e investiu na criação de um último jogo, que se não obtivesse sucesso seria o fim da empresa, por esse motivo os desenvolvedores intitularam o projeto de Final Fantasy.

Não preciso nem dizer que a empresa obteve um sucesso enorme e se salvou e graças a isso pode nos presentear com outros ótimos jogos como: Chrono TriggerChrono CrossSecret of Mana, XenogearsBrave Fencer MusashiParasite Eve 1 e 2Vagrant Story e Kingdom Hearts (em colaboração com Disney Interactive).

Este foi um pequeno e grande resumo da empresa Square que coloquei para vocês entenderem o peso da franquia Final Fantasy para empresa, pois ela foi responsável por salvar a empresa e assim está mesma empresa após revelar sua fantasia final ao mundo e se salvar, ela nos presenteou com muitos outros excelentes jogos, que nos emocionaram e que com certeza marcaram nossa vida gamer em algum momento.

Agora, voltemos ao FF7.

 “Final Fantasy VII”, foi lançado em 1997 exclusivamente para plataforma Playstation e após isso teve relançamentos ao decorrer dos anos para as demais plataformas como PC, PS3, Xbox dentre outras, e neste ano de 2015, foi prometido um remake do jogo para geração atual, notícia que fez muito marmanjo chorar.

De início vamos falar a história do jogo que, de acordo com a nossa amiga de sempre a Srta. Wikipedia, é a seguinte:

Cloud Strife, o protagonista do jogo, é um mercenário a serviço do grupo de ecoterrorismo chamado AVALANCHE, sob a liderança do explosivo Barret Wallace. Sua primeira missão é explodir um dos reatores de Mako (energia gerada a partir do Lifestream, a “vida” do planeta) da empresa Shinra, que controla boa parte do mundo. Essa exploração do Lifestream está acabando com o planeta, mas poucos fazem algo a respeito, pois têm a vida facilitada pela nova energia, fora o forte controle militar exercido pela Companhia Shinra.

Cloud já foi um soldado da própria Shinra, mas, por razões desconhecidas de início, deixou a empresa e passou a trabalhar como um mercenário disposto a qualquer coisa, se o pagamento for satisfatório. Ele passa a trabalhar para o grupo AVALANCHE após encontrar sua amiga de infância, Tifa Lockhart, dona de um bar chamado Seventh Heaven em Midgar que serve de esconderijo para grupo.

Com o progresso da história, Cloud, embora sem demonstrar um particular interesse pela causa de Barret, acaba sendo arrastado pelos acontecimentos até tomar conhecimento do retorno de Sephiroth, um grande herói de guerra que havia sido dado como morto no incidente de Nibelheim, há cinco anos. Sephiroth já fora um ídolo para Cloud, mas enlouqueceu por motivos misteriosos, e Cloud sabe o risco que ele representa.

Ao longo do jogo, Cloud conhece uma jovem florista chamada Aerith Gainsborough, uma descendente dos Cetra*, onde nasce um relacionamento entre os dois. Ela entra para o AVALANCHE e mais tarde novos personagens também participam do grupo.

Muito do que Cloud julgava conhecer revela-se como mentira, com grandes revelações e reviravoltas envolvendo seu passado e outros personagens.

*Cetra: povo nômade que ia de planeta em planeta onde se aproveitavam dos recursos do mondo e depois partiam para o próximo.

GamePlay

A Jogabilidade de FF7 é algo bem divertido e após algumas muitas horas de jogo, se torna bem simples de se executar. Os personagens iniciam o jogo no LV 1 e podem progredir até o LV 99, adquirindo a cada LV mais força, porem as habilidades são adquiridas através de algumas bolinhas coloridas, conhecidas no jogo como “Matérias”, que dão ao personagem habilidades especiais e magias. As Matérias também podem ser combinadas e assim adquirir outros tipos de habilidades com maior poder.

O som e efeitos sonoros, na época eram de excelente qualidade, claro que com o tempo acabaram ficando um pouco datados, mas ainda assim é impossível alguém que tenha jogado não reconhecer a música tema e lembrar toda história e experiência que teve com o jogo.

As batalhas do jogo aconteciam de forma aleatória, onde após sair das cidades e entrar em determinados mapas, o jogador era transportado para um outro tipo de tela onde o personagem é melhor detalhado visualmente e o jogador tem um tempo limite para selecionar a ação do personagem no menu de ações que é distribuído entre atacar, usar magias, summons ou itens.

Dentro de batalha

Teatro de mesa - FF7 Batalha

Fora de Batalha

Magias são determinadas como magias de ataque (ex – Fire, Thunder, Ice) e magias de suporte (ex – cura, esuma, revive);

Teatro de Mesa - FF7 MAgias

Summons é a habilidade do personagem invocar uma criatura lendária como Bahamut, Ifret, Odin, Shiva dentre outros

Teatro de Mesa - FF7 Summons

Para finalizar falaremos dos gráficos do FF7.
Quem olha hoje em dia pode achar muito “tosco”, porém na época as empresas ainda não sabiam trabalhar corretamente com modelagem 3D, e a Square arriscou neste novo modelo para inovar. Conseguindo assim um diferencial de seus concorrentes e isto se tornou um legado da empresa, pois todos que tem a oportunidade de jogar um novo FF na época de lançamento sempre irá se deparar com gráficos fantásticos.

Conclusão

FF7 em sua época de lançamento, foi um jogo que marcou uma geração com história, som, jogabilidade e gráficos, fantásticos para época. Retirando ótimas notas nos reviews e elogios de todos.

Embora eu tenha jogado FF7 bem depois de seu lançamento, mas ainda na geração do PS, o jogo ainda me proporcionou muitas horas de entretenimento, assim como retirou muito dinheiro com compra de revistas para conseguir finalizá-lo corretamente.

Então quem tiver oportunidade de jogar este belo jogo, seja em alguma de suas remasterizações ou na sua versão prometida para nova geração de vídeo games, não irá se arrepender, e tenho certeza que vai se emocionar com os personagens e se juntar a legião de fãs espalhados pelo mundo.

Quem também teve a oportunidade de jogar FF7 e se emocionou deixe seu comentário abaixo.

Vlws. Flws!

About Bruno Frango

Bruno "Frango" Fernandes, foi apresentado ao RPG por seu amigo, Randi. O primeiro RPG que jogou foi O Senhor dos Anéis - do sistema Coda - e, desde então, desbravou a Terra-Média em diversos sistemas. Aventurou-se com seus amigos matando dragões, salvando princesas, lutando em arenas e explorando masmorras.

View all posts by Bruno Frango

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *